(Des)envolvimento Sustentável

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eu não sou de plástico!


Algo que está gerando muita polêmica nos últimos anos é o uso das tradicionais sacolinhas de plástico, que levam cerca de 300 anos para se decompor, e que começaram a ser produzidas por volta de 1950, substituindo as embalagens de papel que eram menos resistentes.
O que antes era solução, agora vem se tornando um grande problema devido ao mal uso delas, a qualidade na produção diminuiu, e o que era para ser mais resistente não desempenhou o seu papel como o esperado, já que é necessário colocar duas ou até mesmo três unidades para sustentar o peso de determinados produtos. Isso vem gerando um grande acumulo desse produto, que na maioria dos casos não tem a destinação correta.
Assim aos poucos a sacola de pano vem sendo inserida novamente no mercado, através de uma campanha que leva como frase de efeito “eu não sou de plástico” , porem essa saída não está sendo absorvida pela população como o esperado, grande parte dela diz que o custo de produção é muito alto, o que aumenta o curto de venda. Além disso, em determinado momento elas teriam que ser lavadas, com detergente provalvemente, o que acabaria gerando outro problema quem sabe ainda maior. Sem contar o fato que no nosso cotidiano não facilita a ida as compras todos os dias, e uma sacolinha não seria o suficiente.
Uma outra idéia são as sacolas oxibiodegradáveis, que levam apenas três anos para se decompor, já que possuem na sua fabricação a inserção de produtos químicos, ou seja, a sacola some a olhos vistos, porem a solo fica prejudicado.
Também encontramos os que são a favor de mantermos o habito de usar esse objeto tão prático no nosso dia-a-dia, tendo como principal argumento que o plástico não pode mais ser retirado do mercado, e que o encontramos em outras embalagens, como também em produtos indispensáveis, como seringas no uso hospitalar.


E você, o que acha da “abolição das sacolas plásticas”? Compartilhe conosco a sua opinião, também dando sugestões para melhorar essa questão...


Equipe do Blog
Por Aline Michels. 

 

 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A HORA E A VEZ DA ECOLOGIA MENTAL

Não basta uma ecologia ambiental que vê o problema no ambiente e na Terra. Terra e ambiente não são o problema. Nós é que somos o problema, o verdadeiro Satã da Terra quando deveríamos ser seu Anjo da Guarda
No dia 2 de Fevereiro de 2007, ao ouvir em Paris os resultados acerca do aquecimento global dados a conhecer pelo Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC), o então Presidente Jacques Chirac disse: ”Como nunca antes, temos que tomar a palavra revolução ao pé da letra. Se não o fizermos o futuro da Terra e da Humanidade é posto em risco”.
Outras vozes já antes, como a de Gorbachev e de Claude Levy Strauss pouco antes de morrer, advertiam: “ou mudamos de valores civilizatórios ou a Terra poderá continuar sem nós”.
Esse é o ponto ocultado nos forums mundiais, especialmente o de Copenhague. Se for reconhecido abertamente, ele implica uma autocondenação do tipo de produção e de consumo com sua cultura mundialmente vigente. Não basta que o IPCC diga que, em grande parte, o aquecimento agora irreversível é produzido pelos seres humanos. Essa á uma generalização que esconde os verdadeiros culpados: são aqueles homens e mulheres que formularam, implantaram e globalizaram o modo de produção de bens materiais e os estilos de consumo que implicam depredação da natureza, clamorosa falta de solidariedade entre as atuais e as futuras gerações.
Pouco adianta gastar tempo e palavras para encontrar soluções técnicas e políticas para a diminuição dos níveis de gases de efeito estufa, se mantivermos este tipo de civilização. É como se uma voz dissesse: “pare de fumar, caso contrário vai morrer”; e outra dissesse o contrário: “continue fumando, pois ajuda a produção que ajuda criar empregos que ajudam garantir os salários que ajudam o consumo que ajuda aumentar o PIB”. E assim alegremente, como nos tempos do velho Noé, vamos ao encontro de um dilúvio pré-anunciado.
Não somos tão obtusos a ponto de dizer que não precisamos de política e de técnica. Precisamos muito delas. Mas é ilusório pensar que nelas está a solução. Elas devem ser incorporadas dentro de um outro paradigma de civilização que não reproduza as perversidades atuais. Por isso, não basta uma ecologia ambiental que vê o problema no ambiente e na Terra. Terra e ambiente não são o problema. Nós é que somos o problema, o verdadeiro Satã da Terra quando deveríamos ser seu Anjo da Guarda.
Então: importa fazer, consoante Chirac, uma revolução. Mas como fazer uma revolução sem revolucionários?
Estes precisam ser suscitados. E que falta nos faz um Paulo Freire ecológico! Ele sabiamente dizia algo que se aplica ao nosso caso: ”Não é a educação que vai mudar o mundo. A educação vai mudar as pessoas que vão mudar o mundo”. Precisamos destas pessoas revolucionárias, caso contrário, preparemo-nos para o pior, porque o sistema imperante é totalmente alienado, estupidificado, arrogante e cego diante de seus próprios defeitos. Ele é a treva e não a luz do túnel em que nos metemos.
É neste contexto que invocamos uma das quatro tendências da ecologia (ambiental, social, mental, integral): a ecologia mental. Ela trabalha com aquilo que perpassa a nossa mente e o nosso coração. Qual é a visão de mundo que temos? Que valores dão rumo à nossa vida? Cultivamos uma dimensão espiritual? Como nos devemos relacionar com os outros e com a natureza? Que fazemos para conservar a vitalidade e a integridade de nossa Casa Comum, a Mãe Terra?
Não dá em poucas linhas traçar o desenho principal da ecologia mental, coisa que fizemos em inúmeras obras e vídeos. O primeiro passo é assumir o legado dos astronautas que viram a Terra de fora da Terra e se deram conta de que Terra e Humanidade foram uma entidade única e inseparável e que ela é parcela de um todo cósmico. O segundo, é saber que somos Terra que sente, pensa e ama, por isso homo (homem e mulher) vem de húmus (terra fecunda). O terceiro que nossa missão no conjunto dos seres é de sermos os guardiães e os responsáveis pelo destino feliz ou trágico desta Terra, feita nossa Casa Comum. O quarto é que junto com o capital natural, que garante nossa bem estar material, deve vir o capital espiritual, que assegura aqueles valores sem os quais não vivemos humanamente, como a boa-vontade, a cooperação, a compaixão, a tolerância, a justa medida, a contenção do desejo, o cuidado essencial e o amor.
Estes são alguns dos eixos que sustentam um novo ensaio civilizatório, amigo da vida, da natureza e da Terra. Ou aprendemos estas coisas pelo convencimento ou pelo padecimento. Este é o caminho que a história nos ensina.
                                                                         Leonardo Boff, teólogo brasileiro
FONTE: http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=26543&idSeccao=527&Action=noticia


BEM GALERA! ... AQUI VAI O DESAFIO!
Leonardo Boff traz em seu texto uma crítica a conduta e valores consumistas do ser humano e sua relação com o meio ambiente.
Para solucionar o problema Boff sugere uma mudança. QUAL É ESTA MUDANÇA?  (explique com detalhes)


sexta-feira, 13 de maio de 2011

1º Encontro: Capacitação de professores e alunos

O primeiro encontro foi marcado pelos sentimentos de descoberta e desafio.
No primeiro encontro podemos entender melhor a proposta apresentada aos professores e alunos pelos palestrantes que, em conjunto com as dinâmicas, despertaram para os temas conforme a atividade foi se desenvolvendo.
Com a intenção de motivação e conscientização, a proposta de capacitar os multiplicadores de conhecimento (Professores e Alunos) chamou a atenção em diversos pontos. As temáticas das palestras foram atuais e instigadoras e, principalmente, inteligentes no momento onde a palestrante buscou apontar a origem do problema ambiental atual elaborando uma cronologia dos eventos que refletiram ao longo do tempo na sociedade e no meio ambiente.
Sempre quando paramos e refletimos nosso passado podemos verificar nossos erros e planejar as melhorias e novas formas de conduta e é com essa idéia que o blog (Des)envolvimento Sustentável vem abordar temas ambientais atuais em nível global, nacional e principalmente regional, nossa cidade, nosso bairro.
Para isso dispomos de várias ferramentas como o BLOG e outros meios de comunicação assim como os teóricos, sendo um deles a ecologia e dentro dela a (re)educação ambiental. Para isso deixemos clara a definição de ecologia utilizando a que mais nos satisfaz:
“A ecologia é mais do que uma técnica de gerenciamento de recursos escassos da Terra. É uma arte nova e um novo padrão de relacionamento com a natureza, fazendo com que entendamos a forma suficiente as nossas demandas, sem sacrificar o nosso sistema-Terra, em consideração, também, às gerações futuras” (BOFF, 2004, p.11).

Corroborando com Leonardo Boff, já é hora de estabelecermos novos padrões com o meio ambiente, aceitar a exigências dele, cuidar de nosso ethos, perceber nossas limitações e não impor elas a natureza, envolver e não (des)envolver o meio ambiente de nós.
Sem mais prolongamentos, desejamos a todos os blogs participantes uma boa sorte nesta empreitada e que todos nós possamos aprender em conjunto e transcender nosso pensamento (essa é a idéia principal do projeto) e para finalizar, uma frase de um “Filósofo do Coração” para reflexão:
"A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste." (Antoine de Saint-Exupéry)
                                                               
Equipe do Blog (Des)envolvimento Sustentável 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Apresentação

Boa tarde,
Nós somos a equipe do blog (Des)envolvimento Sustentável da Escola Dr Tufi Dippe.
Este blog tem como objetivo sensibilizar as pessoas apresentando os problemas e suas possíveis soluções promovendo uma discussão sobre os temas postados.
Este blog é o produto de um projeto da EMBRACO que possibilita a interação entre as Escolas e a realidade ambiental da sua cidade.
Podemos por meio deste levantar discussões focadas nas possíveis melhorias em nosso ambiente de trabalho, estudo e convivência.


Nossa equipe é forma por:
- Diego Carlos Soares (Professor Biologia)
- Samiris Polastreli (Articuladora SI)
- Aline Vience Michels (Aluna 3º ano)
- David (Aluno 3º ano)
- Priscila (Aluna 2º ano)
- Wesley (Aluno 2º ano)
- Larissa (Aluna 1º ano)
- Ângela (Aluna 1º ano)
                                                Fonte: www.canalcientifico.blogspot.com